As vacinas disponibilizadas nas clínicas privadas são aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e pelo Ministério da Saúde, portanto, são seguras e podem ser aplicadas em adultos e crianças.
Não. Mas é normal que o local da aplicação, às vezes, apresente vermelhidão ou fique dolorido. Essas reações, quando ocorrem, são normais e passageiras.
A aplicação da vacina deve ser feita por um profissional treinado e habilitado para tal, enfermeiras e técnicos de enfermagem são os indicados.
Sim. A febre é uma reação comum a algumas vacinas e não tem qualquer relação com a técnica ou erro de aplicação. Quando ocorre, a febre costuma ser leve e passageira.
Não há necessidade. Basta não estar doente, especialmente com febre.
Sim. Converse com seu médico, ele poderá orientá-lo. Mas é importante não deixar de verificar as vacinas necessárias. A relação está disponível no site da Sociedade Brasileira de Imunização, assim como no nosso site www.corpusvacinas.com.br. Se preferir, fale com nossa equipe.
FONTE: Biomanguinhos
São preparações que, ao serem introduzidas no organismo, desencadeiam uma reação do sistema imunológico (semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por determinado agente patogênico), estimulando a formação de anticorpos e tornando o organismo imune a esse agente e às doenças por ele provocadas.
Prevenir é melhor que remediar. O uso de vacinas tem maior custo-benefício no controle de doenças imunopreveníveis que o de medicamentos para sua cura. Resultado de muitos anos de investimento em pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico, as vacinas são seguras e consideradas essenciais para a saúde pública. Elas podem ser constituídas de moléculas, micro-organismos mortos ou micro-organismos vivos atenuados.
No século XVIII, Edward Jenner descobriu a vacina antivariólica, a primeira de que se tem registro. Ele fez uma experiência comprovando que, ao inocular uma secreção de alguém com a doença em outra pessoa saudável, esta desenvolvia sintomas muito mais brandos e tornava-se imune à patologia em si, ou seja, ficava protegida. Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana. Consequentemente, a palavra vacina, que em latim significa “de vaca”, por analogia, passou a designar todo o inóculo que tem capacidade de produzir anticorpos.
As vacinas são mais úteis e mais efetivas no controle de doenças infecto-contagiosas do que o uso de medicamentos para sua cura, além de serem um método mais barato para controle da saúde pública.
FONTE: DGS
O incômodo causado pela injeção é habitualmente um desconforto momentâneo, que pode ser minimizado distraindo a criança e evitando demonstrar ansiedade durante o ato vacinal. Se o desconforto persistir, pode fazer-se uma ligeira massagem local ou aplicar um pouco de gelo, sem fazer pressão. Os bebés podem ser amamentados enquanto estão a ser vacinados ou logo depois.
As raras situações em que se deve respeitar um intervalo mínimo de 4 semanas referem-se à administração de duas vacinas “vivas”, quando não são administradas no mesmo dia.
O tempo até se atingir a proteção contra a doença depende da vacina. Para algumas vacinas, por exemplo contra a difteria, tétano e coqueluche são necessárias 3 doses em intervalos recomendados para se considerar que existe proteção completa contra essas doenças, sendo também necessários reforços regulares para manter essa proteção ao longo do tempo. Mesmo nas vacinas que necessitam de várias doses, após cada administração já poderá haver alguma proteção (incompleta), que surge geralmente 2 semanas ou mais após cada dose.
Os bebês prematuros têm menos anticorpos recebidos da mãe através da placenta do que as crianças nascidas com tempo de gravidez normal, podendo as doenças serem mais graves nesses bebês. Assim, a vacinação não deve ser adiada. As únicas exceções são a vacina BCG, que só deverá ser dada quando a criança atingir os 2 quilos de peso, e a vacina contra a hepatite B, que deverá ser dada ao fim do 1º mês de vida ou quando o bebé atingir os 2 quilos (o que se verificar primeiro).